Projeto beneficia corretores de imóveis com isenção de IPI para veículos
Para um corretor de imóveis, principalmente os que trabalham por conta própria, ter um veículo para se locomover é – sem exageros – essencial. Com empreendimentos espalhados por diversos cantos da cidade, esses profissionais precisam, em tempo hábil, ir de um lugar a outro e conseguir atender todos os clientes e, é claro, que com um carro essa tarefa se torna bem mais fácil.
Pensando nisso, o deputado Edmar Arruda (PSC-PR) apresentou o Projeto de Lei 6225/13, que garante a isenção de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os automóveis adquiridos por corretores de imóveis que estejam devidamente cadastrados no órgão da classe, ou seja, nos Conselhos Federal e Regional.
De acordo com o projeto, a isenção vale para veículos fabricados no Brasil, com motor até duas mil cilindradas e com pelo menos quatro portas. Além disso, é exigido que o carro seja movido a combustível renovável, a exemplo de etanol e gás, ou sistema reversível de combustível, como os carros flexs.
Outra exigência feita na proposta para que o profissional tenha direito ao benefício, é que ele esteja credenciado na circunscrição da compra de imóvel e comprove que está em dia com as obrigações nos Conselhos Regionais de Corretores de Imóveis (Creci). Edmar Arruda defende que a concessão do benefício vai valorizar a profissão e facilitar o trabalho deste profissional, que precisa se deslocar múltiplas vezes para atender aos clientes.
“O automóvel é seu principal meio de trabalho, pois necessita do deslocamento para contato direto com o cliente e o transporte até o imóvel que está no mercado”, argumenta o parlamentar. O presidente do Creci-SE, Sérgio Sobral, também defende a aprovação do projeto, pois, assim como o deputado, acredita que a aquisição de um carro facilita e aprimora o trabalho do corretor de imóveis.
“Fomos uma classe muito desvaloriza, por muito tempo. E agora estamos vivendo um momento de luta e busca por melhorias para a categoria. Esse projeto, sem dúvida, será um grande passo”, opina. A proposta terá análise conclusiva das comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.