Coibir a ação de falsos corretores, os chamados contraventores, é uma das principais funções do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci) e, neste sentido, o trabalho realizado pela equipe de fiscalização é essencial. As ações em Sergipe têm sido destaque nacionalmente, e o Estado é considerado como um dos mais atuantes. Para reforçar ainda mais esse trabalho, o Creci-SE recebeu durante esta semana o Grupo Especial de Agentes de Fiscalização (Geaf), com representantes de três estados brasileiros (Bahia, Pernambuco e Alagoas), que se somaram aos sergipanos para uma operação especial.

Durante cinco dias, o grupo fiscalizou imobiliárias, escritórios, construtoras e demais empresas do ramo, a fim de detectar o exercício ilegal da profissão, além de outras irregularidades. “Buscamos não somente os falsos corretores, mas também inspecionar o registro imobiliário das construtoras, autorização de venda, situação de regularidade do corretor junto ao Creci, entre outros pontos”, explica o diretor nacional de fiscalização do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), Claudemir Neves.

Segundo ele, o Geaf realiza operações deste tipo durante o ano inteiro, em todas as regiões do Brasil. “Esse trabalho serve como um apoio para o serviço que já é executado nos estados”, salienta Claudemir Neves. Só no primeiro semestre de 2014, o grupo já esteve em 14 regionais, realizando ações que combatem a desvalorização dos profissionais da corretagem. Para o presidente do Creci-SE, Sérgio Sobral, essa atuação conjunta das equipes de fiscalização qualifica ainda mais a categoria.

“Lutamos muito para que a profissão fosse regulamentada, inclusive, no próximo dia 27 de agosto, comemoramos 52 anos desta luta. E mesmo depois de tantos avanços ainda encontramos pessoas atuando no mercado sem a devida capacitação. A fiscalização age para que esses contraventores deixem de atuar, abrindo mais espaço para os corretores de fato e direito. Além de cobrar que outras obrigações de profissionais e empresas do setor sejam cumpridas”, analisa Sobral.