Impulsionar o apoio aos projetos que trazem benefícios para os profissionais que atuam no setor imobiliário. Esse é o objetivo da Frente Parlamentar Mista do Mercado Imobiliário, lançada ontem (29), em Brasília.
Durante o evento, que também lançou a 2ª Edição da Agenda Legislativa dos Corretores de Imóveis, a diretoria do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), conselheiros federais e presidentes dos Conselhos Regionais de todo o Brasil receberam parlamentares de diversos partidos políticos e diferentes regiões, além de empresários do ramo.
Atualmente, cerca de 168 deputados e 21 senadores apoiam a Frente Parlamentar Mista do Mercado Imobiliário. “Vamos ampliar e fortalecer uma agenda parlamentar em prol de novas conquistas profissionais e solidificação dos direitos adquiridos”, ressaltou o presidente do Conselho Federal dos Corretores de Imóveis (Cofeci), João Teodoro. O presidente da Frente Parlamentar, deputado Guilherme Campos (PSD/SP), afirmou que o colegiado tem como principal propósito promover a discussão e o aprimoramento da legislação federal sobre o setor.
“A atividade comercial imobiliária merece, sem sombra de dúvidas, uma profunda e meticulosa análise de toda a fundamentação legal, além também de uma política adequada para o seu pleno aperfeiçoamento”, defendeu. O Estado de Sergipe esteve presente no evento, através da participação do presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-SE), Sérgio Sobral, do deputado federal Valadares Filho e do senador Antonio Carlos Valadares. Os Valadares, inclusive, são os representantes dos corretores sergipanos na Frente e no Congresso Nacional.
Para Sobral, o lançamento da Frente Parlamentar vem fortalecer ainda mais a categoria, que nos últimos anos já tem conquistado importantes avanços. “Desde a regulamentação da profissão, o nosso sistema luta para aperfeiçoar a legislação que rege o setor. E essa Frente deve contribuir para a busca e a aprovação de projetos que beneficiem a profissão, a exemplo dos honorários dos corretores e imobiliárias, a inclusão da categoria no Simples Nacional, a exclusividade nos negócios e a mudança da lei para que a profissão de corretor passe de nível técnico para superior”, aposta o presidente do Creci-SE.