Os agentes sergipanos acompanharam de perto as atividades do GEAF.
Uma das funções do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci) é coibir a ação de falsos corretores, os denominados contraventores, através da fiscalização. Neste sentido, o trabalho realizado pelo setor é essencial para garantir segurança tanto à sociedade em geral quanto aos corretores de imóveis que atuam pautados na ética e dentro da lei. Com o objetivo de reforçar a atividade no Estado, o Grupo Especial de Agentes de Fiscalização (GEAF) veio à capital sergipana no período de 14 a 18 de março.
O grupo contou com representantes de três estados brasileiros (Bahia, Pernambuco e Alagoas). O diretor de Fiscalização do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (COFECI), Claudemir Neves, explicou que além do combate ao contraventor, o trabalho do grupo é focado também nas irregularidades dos corretores de imóveis. “O GEAF vem a Sergipe desde 2007. O Creci tem por obrigação de autuar irregularidades. É um trabalho que nosso grupo tem feito no país inteiro”, afirmou o agente, reforçando que o GEAF realiza operações deste tipo durante todo o ano e em todas as regiões do Brasil, servindo de apoio para o serviço que já é executado nos estados.
O presidente do Creci-SE, Sérgio Sobral, falou sobre a importância da visita. “Agora em 2016 vamos comemorar 54 anos de profissão regulamentada. Contamos com muitos avanços, resultado de um trabalho árduo em prol da valorização do corretor de imóveis e do fortalecimento do mercado. Mas infelizmente ainda existem pessoas atuando no setor sem o devido credenciamento. A Fiscalização atua para que esses contraventores deixem de atuar no espaço que é de corretores de fato e de direito. Além disso, garante que as transações imobiliárias sejam realizadas com segurança. Ou seja, trata-se de um setor que busca um mercado seguro para o cliente e justo para o corretor de imóveis”, destacou Sobral.
O coordenador de Fiscalização do Creci-SE, Stwart Costa, acompanhou de perto as atividades do GEAF. “Os agentes estão sempre em atividades federais e trazem experiências e meios de trabalho inovadores para a fiscalização de cada regional”, pontuou, acrescentando que a colaboração dos corretores deste trabalho de fiscalização é essencial. “Quando o corretor denuncia, contribui para a redução do número de contraventores. É através do trabalho em conjunto que a classe se fortalece”, concluiu Stwart.